Toukon Daiko promove jantar e dá show de taiko
Grupo de taiko de Bandeirantes, Toukon Daiko, vinculado à ACEB (Associação Cultural e Esportiva de Bandeirantes), promoveu na noite de sábado (12) o 2º Jantar ‘Leitão Espalmado’. Cerca de 300 pessoas prestigiaram o evento. Além da noite de degustação, a noite foi oportuna para um show de taiko. Taikoístas convidados das cidades de Cornélio Procópio (Grupo Ryushin – Renan e Sadayuki) e Londrina (professor Fernando Kuniyoshi) também participaram e fizeram apresentações.
Segundo a coordenação do grupo de taiko, o evento foi uma ‘amostra’ do que ocorrerá no 11º Festival Paranaense de Taiko, no qual Bandeirantes será sede este ano. O festival acontecerá no dia 15 de novembro e reunirá mais de 20 grupos de taiko do Paraná e também de outros estados. O evento faz parte da programação das comemorações pelos 80 anos do Município.
A coordenação do grupo ressalta que o objetivo do grupo de taiko é a divulgação e a preservação da cultura japonesa. “As batidas dos ‘tambores’ são como batidas do coração, refletem a alegria, a harmonia e a vida, mas também ressaltam a disciplina, concentração e coordenação motora. O ritmo cadenciado das vigorosas batidas no ‘tambor’ hipnotiza, encanta”, definiu.
SOBRE O TAIKO - No Japão feudal, taikos eram frequentemente usados para motivar as tropas, para ajudar a marcar o passo na marcha e para anunciar comandos e anúncios marciais. Ao se aproximar ou entrar no campo de batalha o taiko yaku (tocador de tambor) era responsável por determinar o passo da marcha, usualmente com seis passos por batida do tambor (batida-2-3-4-5-6, batida-2-3-4-5-6).
De acordo com uma das crônicas históricas (o Gunji Yoshu), nove conjuntos de cinco batidas serviam para levar um batalhão à batalha, enquanto nove conjuntos de três batidas aceleradas três ou quatro vezes e seguidas pelos gritos "Ei! Ei! O! Ei! Ei! O!" era a chamada para avançar e perseguir o inimigo.
O taiko, tradicional tambor japonês, é um elemento da cultura nipônica que ganha cada vez mais adeptos e admiradores no Brasil. O ritmo enérgico resgata a cultura dos samurais e empolga pais, filhos e avós, reunindo diferentes gerações na cadência de uma mesma batida. (Com informações da revista Made in Japan)